( Continuação...
Vitorino de Sousa, no Porto:
Já ontem compareci junto dos participantes deste seminário, em Lisboa, para lhes pedir perdão. Sou capaz disso porque adquiri a consciência do que andei a fazer e porque experimentei a dor que a todos fui causando ao longo do tempo. Confesso que esta metamorfose, motivada pela fusão dos Universos Complementares, não tem sido fácil. Não tenho, porém, nem remorsos nem complexos de culpa das minhas antigas atribuições, porque sei que as cumpri com a mesma eficiência com que, agora, cumpro estas novas competências. Não é pelo facto de ter sido um poderoso servidor da Sombra – o meu antigo nome está na Bíblia - que me podem acusar de irresponsabilidade.
Portanto, aqui estou de novo, agora perante vocês, para fazer o mesmo pedido de perdão e para vos proporcionar a experiência inédita de ouvirem a voz de alguém que trabalhou do «outro lado» e que, agora, está inteiramente ao vosso serviço.
Sei que esse serviço contribui para a minha própria evolução; não se trata de «pagamento de carma», mas apenas da natureza do processo ao qual estou submetido. Assim, peço-vos perdão. Se me perdoarem, quem ganha é a vossa evolução! A minha metamorfose não depende do vosso perdão, mas a vossa evolução depende de me perdoarem. Estou aqui, pois, a prestar-vos um serviço, a dar-vos uma oportunidade para se trabalharem internamente e darem mais um passo no caminho da vossa depuração.
Posto isto, gostaria agora de esclarecer o seguinte: Poderão pensar que todas as feitiçarias, levadas a efeito pelos magos negros da Terra, foram instigadas por servidores da Sombra, tal como eu fui. É comum julgar-se que sempre houve um «diabrete» a apoiar um mago negro, cada vez que ele executou um trabalho da sua especialidade. Ora, isso não é verdade. É certo que vos condicionámos muito; é certo que impedimos, por vezes seriamente, o desenvolvimento da Humanidade. Mas também é certo que nunca instigámos ninguém a enveredar pela via da magia negra. Se alguns seres humanos se entregaram, e ainda se entregam, a essas actividades, é porque certas características das suas personalidades, que nada têm a ver com a acção da antiga Sombra, os convidam nesse sentido. Com isto, não estou a desresponsabilizar-me; estou a dizer-vos que, frequentemente, os seres humanos foram bastante mais longe na prática da falsidade e da manipulação do que nós poderíamos pensar. Não era preciso que vocês tivessem ido tão longe, em termos de malignidade. Todavia, nenhum de nós podia contrariar a tendência que muitos humanos sempre tiveram para praticarem as «artes da sombra». Assim, quando nos convocavam, nós colaborávamos.
Tenho de dizer que eu próprio fiquei surpreendido – e continuo a ficar, pois esse tipo de perversão ainda não acabou -, com a tortuosidade e a malignidade que alguns humanos demonstraram, visando a manipulação e o condicionamento dos seus próprios irmãos. Poderão contrapor dizendo que fomos nós que preparámos o terreno, para que essas coisas acontecessem. São capazes de ter razão: nós plantámos alguns tipos de sementes. Mas não era preciso que vocês cuidassem delas tão esmeradamente!
Seja como for, de uma coisa podem estar certos: os humanos, magos negros ou não, sempre tiveram na sua frente uma mesa posta com dois tipos de alimentação: a nossa, fornecida pela antiga matriz da Sombra, e a outra, proporcionada pela matriz da Luz. A escolha entre as duas, porém, sempre dependeu exclusivamente de vocês. Nós, apenas nos limitámos a observar, apenas actuando sempre que alguém escolhia seguir pela via da perversão e da malignidade. Por conseguinte, nunca os instigámos; apenas aguardámos pelo resultado da sua escolha. E olhem que fomos convocados muitas vezes! Espantoso é que os meus «colegas», que ainda não optaram pela reconversão, continuam a ser solicitados para darem cabo da vida de muita gente, não só por magos negros «encartados», mas também invejosos rogando a praga da perda e da a morte, por ciumentos encomendando «trabalhos de amarração», etc.
Todavia, tal como acontece na cura (quando ela é pedida, convém que seja facilitada), o mesmo se passava do nosso lado: quando éramos convocados para fazer aquilo para o qual tínhamos sido criados, tínhamos de dar lhe seguimento. O mesmo ocorre comigo agora: fui convocado para ajudar estes dois, e outros, e ajudo-os com a mesma satisfação, entrega, sentido de responsabilidade e eficiência, com que os prejudiquei antes.
Abram o vosso espírito e admitam que os servidores na Sombra não são os bombos da festa, nem têm vocação para serem os bodes expiatórios do vosso elevadíssimo sentimento de culpa. Não vale a pena quererem desresponsabilizarem-se das tramas maquiavélicas que vocês próprios urdiram e, diga-se, continuam a urdir! Muitos, na sua baixa consciência, sempre tiveram tendência para sacudir a água do capote para cima de nós, dizendo que tinham sido «tentados pelo demónio». A verdade, porém, é que eles gostavam de nos ter ao seu serviço. Mas todos eles sabiam que, se não fosse a sua ambição e ânsia de poder, poderiam ter escolhido de maneira diferente, preferindo os argumentos da Luz, deixados por tantos seres notáveis que, ao longo do tempo, foram enviados para ajudar este planeta. Se assim tivessem feito, este jogo já poderia ter acabado há muito tempo. Mas, como sabem, ninguém - nem «anjos negros», nem «anjos brancos» -, pode violar o livre arbítrio humano!
Os servidores da Sombra, que ainda estão ao serviço, têm um lema: «se não podes vencê-los, junta-te a eles»: já que nunca puderam desmobilizar os magos negros, por eles não quererem escolher de outra maneira, juntaram-se a eles. Se a intenção maléfica dos humanos vinha ao encontro da matriz dos servidores da Sombra, por que razão haveriam eles de recusar? Esta forma de estar dos servidores da Sombra aplica-se, igualmente, aos servidores da Luz.
Ao contrário do que se possa pensar e do tem sido profusamente propagado por certas religiões, Luz e Sombra nunca foram inimigos. Se a Luz nunca deixou de ser o que vocês chamam «amor incondicional», como poderia ter inimigos? Se é «incondicional», como poderia ter aberto excepções na aplicação do seu amor? Não. Sombra e Luz sempre estiveram frente a frente, servindo de espelho um ao outro e… concorrendo para o mesmo fim! A única diferença entre elas é que as intenções de cada «sector» eram distintas. Presentemente, ao mais alto nível e nas outras dimensões, essas intenções passaram a ser convergentes. Temos de excluir apenas uma parte da 4D e, claro, grande parte da 3D, onde vocês se manifestam. Esse é o resultado – notável, diga-se -, da fusão dos Universos Complementares, decidido e levado a cabo pela Grande Fonte.
Talvez fiquem surpreendidos se vos disser que os servidores da Sombra sempre trabalharam para a Luz. Claro que esta ideia é muito estranha, difícil de conceber e mais difícil ainda de assimilar. Mas é uma ideia verdadeira, que, um dia, terão de conceber e assimilar. A prova é o facto de eu estar aqui a dizer-vos estas coisas. Reparem: quantos de vocês sentiram a hora de «despertar», depois de terem sido esmagados pelo medo e pelas estratégias de bloqueio e condicionamento? Quantos se iluminaram depois de terem abdicado definitivamente do modo de operação baseado no poder, no sexo e no dinheiro?
Vocês podem não acreditar nas palavras… mas a minha vibração já não vos causa medo. Logo, eu não posso ser quem fui. Não posso ser um lobo disfarçado de cordeiro. Se a tal me atrevesse – o que, dadas as condições, seria bastante estúpido da minha parte -, vocês davam logo por isso e saíam a correr pela porta fora! Ora, pelo que vejo, continuam sentados, muito tranquilos, de olhos fechados. Tal mascarada jamais poderia acontecer, porque ninguém de baixa vibração tem autorização para se aproximar da bolha criada para proteger o trabalho destes dois. Portanto, a invasão de intrusos indesejáveis é, e continuará a ser, uma total impossibilidade!
Perante o trágico trajecto da Humanidade, poderão perguntar: «Por que teve de ser assim?» Teve de ser assim porque a maioria dos humanos deixou-se aliciar. No entanto, quando a Sombra invadiu a Terra e acabou com o «Éden», muitos recusaram-se a conviver com a situação, preferindo acabar com as suas existências a pactuarem com a situação. Quem pensam vocês que são os «anjos caídos»? Todos poderiam ter escolhido manter a vibração original, mas não escolheram. Depois, deixaram-se «tentar» e «caíram»! Esses foram os que protagonizaram a chamada «Queda do Homem».
Neste particular, a Sombra copiou a estratégia da Luz: ajudou e protegeu os seus apoiantes.
Conclusão: a escolha sempre esteve à vossa disposição. E continua a estar. Só que, agora, chegou o momento de fazer a Grande Escolha. Eu já fiz a minha, mas não posso forçar-vos a fazer a vossa. O que eu posso fazer é vir aqui disponibilizar-me para vos ajudar, se assim vocês o entenderem. E podem ter a certeza que eu sei como vos ajudar. Não pensem que eu sou um caloiro, acabado de ingressar na escola do Universo Luz/Amor; eu pertenço ao Universo Compaixão/Sabedoria! Mas, infelizmente, sobre Compaixão e Sabedoria vocês pouco ou nada sabem. Portanto, não espero que me aceitem e integrem, para já, no vosso círculo de entidades «preferidas»! Quando deixarem de «preferir» - o que é um disparate em relação ao «amor incondicional» que dizem praticar -, reconhecer-me-ão.
Façam o favor de descer do vosso pedestal de gelo, que a temperatura começou a subir! Evoquem o vosso sentido de humildade e aceitem a ajuda de quem está em condições de vos ajudar, independentemente do seu historial e das suas origens. Nenhum ser humano, na condição crítica em que actualmente se encontra, pode dar-se ao luxo de recusar a ajuda, a colaboração, a Sabedoria, e a Compaixão, a Luz e o Amor dos colaboradores de todos os quadrantes, dimensões, espécies e civilizações. E podem ter a certeza de que muitos estão à vossa disposição. Se vocês tivessem a mínima noção de quantos são e do que têm feito no sentido de manter a vida humana neste planeta, decerto se ajoelhariam de gratidão. Mas nem todos vos contactam intuitiva ou sensitivamente, porque tal não faz parte das suas funções.
Exorto-vos a reflectirem, seriamente, sobre a vossa conduta actual, já que ainda não podem reflectir sobre a vossa conduta remota. Conversem com o vosso ego, despeçam-no suavemente e agradeçam-lhe por ele vos ter trazido até este ponto onde se inverte o sentido do caminho. Quando assim decidirem, eu e muitos milhões de outros estaremos à vossa espera. Se quiserem, podem ver a coisa como se fosse a passagem de um portal – algo de que vocês gostam muito, embora não tenham a menor ideia do que se trata. Assim, visualizem-se a passar esse portal… mas não se assustem com o aspecto de alguns dos Amigos que vão encontrar do outro lado!
Decidam a co-criar a capacidade de avaliar todos os seres, humanos ou não, através da vibração, e não através do aspecto. Não tenham medo do desconhecido, principalmente se esse desconhecido assumir uma forma que desperta memórias desagradáveis. Enquanto não forem capazes de permanecer serenos diante da minha antiga forma, dificilmente evoluirão. É um teste limite, eu sei. Mas, se quiserem fazê-lo, eu assumirei essa antiga forma, só para vos dar a oportunidade de enfrentarem os vossos medos mais profundos. Eu já não disponho dessa forma, terrífica para vocês, mas posso recuperá-la apenas para vos servir. Se quiserem enfrentar o vosso diabo interno - que não tem existência real, mas subsiste alimentando-se da vossa ignorância -, eu disponibilizo-me para essa terapia. Nada de mal vos acontecerá… a menos que sucumbam sob o peso do vosso próprio medo. Eu poderei surgir-vos com um formato que, decerto, considerarão assustador, mas irradiarei a energia da minha na nova função – que se chama Zant - apenas para se habituarem a fazer avaliações com base na vibração e não no aspecto. Não vos transmitirei uma energia de terror; se o sentirem, é porque ele está a ser erradicado das vossas células. Comigo, ou com outros, essa limpeza tem de ocorrer. Enquanto o medo não for removido, não há progressão. Podem engendrar o estratagema e as desculpas que quiserem. Enquanto não tornarem em transparência a opacidade que vos caracteriza, continuarão a correr o risco de virem a ter por companhia «alguém» cuja vibração deixa muito a desejar. Espero que acreditem que eu sei do que estou a falar. Afinal, eu fui o «comandante» de toda essa gente!
Quantas vezes já ouviram dizer que chegou a hora da verdade? Quantas vezes já vos disseram que têm de deitar fora o lixo que condiciona a compreensão e a assimilação da verdade? Já ouviram muitas vezes, mas repetirei quantas vezes forem necessárias. Algum dia vocês, além de ouvirem, entenderão e assimilarão. Nesse momento talvez se perguntem por que fecharam os ouvidos às vezes anteriores. Mas, descansem. Eu sei, por experiência própria, como é difícil «dar a volta». Sinto uma compaixão enorme por vocês ao antever o desconforto implicado nessa duríssima prova. Mas não há outra maneira.
Espero que tenham acolhido a minha vibração no vosso coração. Agradeço-vos por isso, embora os grandes beneficiados sejam vocês próprios. Renovando o meu pedido de perdão por tudo aquilo que vos fiz, directa ou indirectamente, despeço-me até uma próxima oportunidade.
Transcrição das gravações de Beatriz Valentim
Em face do que acabou de ler, qual a sua reacção natural?
- «Pode lá ser! Demónios a transformarem-se!»
- «É curioso porque eu já tinha pressentido que isto ia acontecer!»
- «Ainda bem! Este planeta não pode continuar como está!»
- «Esta gente não está boa da cabeça!»
- «Finalmente! Uma coisa verdadeiramente revolucionária!»
- «Onde é que já se viu tamanho descaramento?»
Seja qual for a sua reacção, ela não vai alterar o que está a acontecer. Portanto – mais uma vez – a escolha é sua. Se tudo isto toca o seu coração, ainda bem; mas fique sabendo que não receberá nenhuma condecoração, nem benesses celestes. Se não toca o seu coração, fique sabendo que não receberá nenhum castigo, nem arderá no inferno… que é algo que não existe, evidentemente, a não ser dentro de si mesmo, sob a forma de estados de espírito! Até o papa João Paulo II o reconheceu!
Esmeralda Rios e Vitorino de Sousa
www.velatropa.com/yasmin
www.velatropa.com/uc
Já ontem compareci junto dos participantes deste seminário, em Lisboa, para lhes pedir perdão. Sou capaz disso porque adquiri a consciência do que andei a fazer e porque experimentei a dor que a todos fui causando ao longo do tempo. Confesso que esta metamorfose, motivada pela fusão dos Universos Complementares, não tem sido fácil. Não tenho, porém, nem remorsos nem complexos de culpa das minhas antigas atribuições, porque sei que as cumpri com a mesma eficiência com que, agora, cumpro estas novas competências. Não é pelo facto de ter sido um poderoso servidor da Sombra – o meu antigo nome está na Bíblia - que me podem acusar de irresponsabilidade.
Portanto, aqui estou de novo, agora perante vocês, para fazer o mesmo pedido de perdão e para vos proporcionar a experiência inédita de ouvirem a voz de alguém que trabalhou do «outro lado» e que, agora, está inteiramente ao vosso serviço.
Sei que esse serviço contribui para a minha própria evolução; não se trata de «pagamento de carma», mas apenas da natureza do processo ao qual estou submetido. Assim, peço-vos perdão. Se me perdoarem, quem ganha é a vossa evolução! A minha metamorfose não depende do vosso perdão, mas a vossa evolução depende de me perdoarem. Estou aqui, pois, a prestar-vos um serviço, a dar-vos uma oportunidade para se trabalharem internamente e darem mais um passo no caminho da vossa depuração.
Posto isto, gostaria agora de esclarecer o seguinte: Poderão pensar que todas as feitiçarias, levadas a efeito pelos magos negros da Terra, foram instigadas por servidores da Sombra, tal como eu fui. É comum julgar-se que sempre houve um «diabrete» a apoiar um mago negro, cada vez que ele executou um trabalho da sua especialidade. Ora, isso não é verdade. É certo que vos condicionámos muito; é certo que impedimos, por vezes seriamente, o desenvolvimento da Humanidade. Mas também é certo que nunca instigámos ninguém a enveredar pela via da magia negra. Se alguns seres humanos se entregaram, e ainda se entregam, a essas actividades, é porque certas características das suas personalidades, que nada têm a ver com a acção da antiga Sombra, os convidam nesse sentido. Com isto, não estou a desresponsabilizar-me; estou a dizer-vos que, frequentemente, os seres humanos foram bastante mais longe na prática da falsidade e da manipulação do que nós poderíamos pensar. Não era preciso que vocês tivessem ido tão longe, em termos de malignidade. Todavia, nenhum de nós podia contrariar a tendência que muitos humanos sempre tiveram para praticarem as «artes da sombra». Assim, quando nos convocavam, nós colaborávamos.
Tenho de dizer que eu próprio fiquei surpreendido – e continuo a ficar, pois esse tipo de perversão ainda não acabou -, com a tortuosidade e a malignidade que alguns humanos demonstraram, visando a manipulação e o condicionamento dos seus próprios irmãos. Poderão contrapor dizendo que fomos nós que preparámos o terreno, para que essas coisas acontecessem. São capazes de ter razão: nós plantámos alguns tipos de sementes. Mas não era preciso que vocês cuidassem delas tão esmeradamente!
Seja como for, de uma coisa podem estar certos: os humanos, magos negros ou não, sempre tiveram na sua frente uma mesa posta com dois tipos de alimentação: a nossa, fornecida pela antiga matriz da Sombra, e a outra, proporcionada pela matriz da Luz. A escolha entre as duas, porém, sempre dependeu exclusivamente de vocês. Nós, apenas nos limitámos a observar, apenas actuando sempre que alguém escolhia seguir pela via da perversão e da malignidade. Por conseguinte, nunca os instigámos; apenas aguardámos pelo resultado da sua escolha. E olhem que fomos convocados muitas vezes! Espantoso é que os meus «colegas», que ainda não optaram pela reconversão, continuam a ser solicitados para darem cabo da vida de muita gente, não só por magos negros «encartados», mas também invejosos rogando a praga da perda e da a morte, por ciumentos encomendando «trabalhos de amarração», etc.
Todavia, tal como acontece na cura (quando ela é pedida, convém que seja facilitada), o mesmo se passava do nosso lado: quando éramos convocados para fazer aquilo para o qual tínhamos sido criados, tínhamos de dar lhe seguimento. O mesmo ocorre comigo agora: fui convocado para ajudar estes dois, e outros, e ajudo-os com a mesma satisfação, entrega, sentido de responsabilidade e eficiência, com que os prejudiquei antes.
Abram o vosso espírito e admitam que os servidores na Sombra não são os bombos da festa, nem têm vocação para serem os bodes expiatórios do vosso elevadíssimo sentimento de culpa. Não vale a pena quererem desresponsabilizarem-se das tramas maquiavélicas que vocês próprios urdiram e, diga-se, continuam a urdir! Muitos, na sua baixa consciência, sempre tiveram tendência para sacudir a água do capote para cima de nós, dizendo que tinham sido «tentados pelo demónio». A verdade, porém, é que eles gostavam de nos ter ao seu serviço. Mas todos eles sabiam que, se não fosse a sua ambição e ânsia de poder, poderiam ter escolhido de maneira diferente, preferindo os argumentos da Luz, deixados por tantos seres notáveis que, ao longo do tempo, foram enviados para ajudar este planeta. Se assim tivessem feito, este jogo já poderia ter acabado há muito tempo. Mas, como sabem, ninguém - nem «anjos negros», nem «anjos brancos» -, pode violar o livre arbítrio humano!
Os servidores da Sombra, que ainda estão ao serviço, têm um lema: «se não podes vencê-los, junta-te a eles»: já que nunca puderam desmobilizar os magos negros, por eles não quererem escolher de outra maneira, juntaram-se a eles. Se a intenção maléfica dos humanos vinha ao encontro da matriz dos servidores da Sombra, por que razão haveriam eles de recusar? Esta forma de estar dos servidores da Sombra aplica-se, igualmente, aos servidores da Luz.
Ao contrário do que se possa pensar e do tem sido profusamente propagado por certas religiões, Luz e Sombra nunca foram inimigos. Se a Luz nunca deixou de ser o que vocês chamam «amor incondicional», como poderia ter inimigos? Se é «incondicional», como poderia ter aberto excepções na aplicação do seu amor? Não. Sombra e Luz sempre estiveram frente a frente, servindo de espelho um ao outro e… concorrendo para o mesmo fim! A única diferença entre elas é que as intenções de cada «sector» eram distintas. Presentemente, ao mais alto nível e nas outras dimensões, essas intenções passaram a ser convergentes. Temos de excluir apenas uma parte da 4D e, claro, grande parte da 3D, onde vocês se manifestam. Esse é o resultado – notável, diga-se -, da fusão dos Universos Complementares, decidido e levado a cabo pela Grande Fonte.
Talvez fiquem surpreendidos se vos disser que os servidores da Sombra sempre trabalharam para a Luz. Claro que esta ideia é muito estranha, difícil de conceber e mais difícil ainda de assimilar. Mas é uma ideia verdadeira, que, um dia, terão de conceber e assimilar. A prova é o facto de eu estar aqui a dizer-vos estas coisas. Reparem: quantos de vocês sentiram a hora de «despertar», depois de terem sido esmagados pelo medo e pelas estratégias de bloqueio e condicionamento? Quantos se iluminaram depois de terem abdicado definitivamente do modo de operação baseado no poder, no sexo e no dinheiro?
Vocês podem não acreditar nas palavras… mas a minha vibração já não vos causa medo. Logo, eu não posso ser quem fui. Não posso ser um lobo disfarçado de cordeiro. Se a tal me atrevesse – o que, dadas as condições, seria bastante estúpido da minha parte -, vocês davam logo por isso e saíam a correr pela porta fora! Ora, pelo que vejo, continuam sentados, muito tranquilos, de olhos fechados. Tal mascarada jamais poderia acontecer, porque ninguém de baixa vibração tem autorização para se aproximar da bolha criada para proteger o trabalho destes dois. Portanto, a invasão de intrusos indesejáveis é, e continuará a ser, uma total impossibilidade!
Perante o trágico trajecto da Humanidade, poderão perguntar: «Por que teve de ser assim?» Teve de ser assim porque a maioria dos humanos deixou-se aliciar. No entanto, quando a Sombra invadiu a Terra e acabou com o «Éden», muitos recusaram-se a conviver com a situação, preferindo acabar com as suas existências a pactuarem com a situação. Quem pensam vocês que são os «anjos caídos»? Todos poderiam ter escolhido manter a vibração original, mas não escolheram. Depois, deixaram-se «tentar» e «caíram»! Esses foram os que protagonizaram a chamada «Queda do Homem».
Neste particular, a Sombra copiou a estratégia da Luz: ajudou e protegeu os seus apoiantes.
Conclusão: a escolha sempre esteve à vossa disposição. E continua a estar. Só que, agora, chegou o momento de fazer a Grande Escolha. Eu já fiz a minha, mas não posso forçar-vos a fazer a vossa. O que eu posso fazer é vir aqui disponibilizar-me para vos ajudar, se assim vocês o entenderem. E podem ter a certeza que eu sei como vos ajudar. Não pensem que eu sou um caloiro, acabado de ingressar na escola do Universo Luz/Amor; eu pertenço ao Universo Compaixão/Sabedoria! Mas, infelizmente, sobre Compaixão e Sabedoria vocês pouco ou nada sabem. Portanto, não espero que me aceitem e integrem, para já, no vosso círculo de entidades «preferidas»! Quando deixarem de «preferir» - o que é um disparate em relação ao «amor incondicional» que dizem praticar -, reconhecer-me-ão.
Façam o favor de descer do vosso pedestal de gelo, que a temperatura começou a subir! Evoquem o vosso sentido de humildade e aceitem a ajuda de quem está em condições de vos ajudar, independentemente do seu historial e das suas origens. Nenhum ser humano, na condição crítica em que actualmente se encontra, pode dar-se ao luxo de recusar a ajuda, a colaboração, a Sabedoria, e a Compaixão, a Luz e o Amor dos colaboradores de todos os quadrantes, dimensões, espécies e civilizações. E podem ter a certeza de que muitos estão à vossa disposição. Se vocês tivessem a mínima noção de quantos são e do que têm feito no sentido de manter a vida humana neste planeta, decerto se ajoelhariam de gratidão. Mas nem todos vos contactam intuitiva ou sensitivamente, porque tal não faz parte das suas funções.
Exorto-vos a reflectirem, seriamente, sobre a vossa conduta actual, já que ainda não podem reflectir sobre a vossa conduta remota. Conversem com o vosso ego, despeçam-no suavemente e agradeçam-lhe por ele vos ter trazido até este ponto onde se inverte o sentido do caminho. Quando assim decidirem, eu e muitos milhões de outros estaremos à vossa espera. Se quiserem, podem ver a coisa como se fosse a passagem de um portal – algo de que vocês gostam muito, embora não tenham a menor ideia do que se trata. Assim, visualizem-se a passar esse portal… mas não se assustem com o aspecto de alguns dos Amigos que vão encontrar do outro lado!
Decidam a co-criar a capacidade de avaliar todos os seres, humanos ou não, através da vibração, e não através do aspecto. Não tenham medo do desconhecido, principalmente se esse desconhecido assumir uma forma que desperta memórias desagradáveis. Enquanto não forem capazes de permanecer serenos diante da minha antiga forma, dificilmente evoluirão. É um teste limite, eu sei. Mas, se quiserem fazê-lo, eu assumirei essa antiga forma, só para vos dar a oportunidade de enfrentarem os vossos medos mais profundos. Eu já não disponho dessa forma, terrífica para vocês, mas posso recuperá-la apenas para vos servir. Se quiserem enfrentar o vosso diabo interno - que não tem existência real, mas subsiste alimentando-se da vossa ignorância -, eu disponibilizo-me para essa terapia. Nada de mal vos acontecerá… a menos que sucumbam sob o peso do vosso próprio medo. Eu poderei surgir-vos com um formato que, decerto, considerarão assustador, mas irradiarei a energia da minha na nova função – que se chama Zant - apenas para se habituarem a fazer avaliações com base na vibração e não no aspecto. Não vos transmitirei uma energia de terror; se o sentirem, é porque ele está a ser erradicado das vossas células. Comigo, ou com outros, essa limpeza tem de ocorrer. Enquanto o medo não for removido, não há progressão. Podem engendrar o estratagema e as desculpas que quiserem. Enquanto não tornarem em transparência a opacidade que vos caracteriza, continuarão a correr o risco de virem a ter por companhia «alguém» cuja vibração deixa muito a desejar. Espero que acreditem que eu sei do que estou a falar. Afinal, eu fui o «comandante» de toda essa gente!
Quantas vezes já ouviram dizer que chegou a hora da verdade? Quantas vezes já vos disseram que têm de deitar fora o lixo que condiciona a compreensão e a assimilação da verdade? Já ouviram muitas vezes, mas repetirei quantas vezes forem necessárias. Algum dia vocês, além de ouvirem, entenderão e assimilarão. Nesse momento talvez se perguntem por que fecharam os ouvidos às vezes anteriores. Mas, descansem. Eu sei, por experiência própria, como é difícil «dar a volta». Sinto uma compaixão enorme por vocês ao antever o desconforto implicado nessa duríssima prova. Mas não há outra maneira.
Espero que tenham acolhido a minha vibração no vosso coração. Agradeço-vos por isso, embora os grandes beneficiados sejam vocês próprios. Renovando o meu pedido de perdão por tudo aquilo que vos fiz, directa ou indirectamente, despeço-me até uma próxima oportunidade.
Transcrição das gravações de Beatriz Valentim
Em face do que acabou de ler, qual a sua reacção natural?
- «Pode lá ser! Demónios a transformarem-se!»
- «É curioso porque eu já tinha pressentido que isto ia acontecer!»
- «Ainda bem! Este planeta não pode continuar como está!»
- «Esta gente não está boa da cabeça!»
- «Finalmente! Uma coisa verdadeiramente revolucionária!»
- «Onde é que já se viu tamanho descaramento?»
Seja qual for a sua reacção, ela não vai alterar o que está a acontecer. Portanto – mais uma vez – a escolha é sua. Se tudo isto toca o seu coração, ainda bem; mas fique sabendo que não receberá nenhuma condecoração, nem benesses celestes. Se não toca o seu coração, fique sabendo que não receberá nenhum castigo, nem arderá no inferno… que é algo que não existe, evidentemente, a não ser dentro de si mesmo, sob a forma de estados de espírito! Até o papa João Paulo II o reconheceu!
Esmeralda Rios e Vitorino de Sousa
www.velatropa.com/yasmin
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