Mostrando postagens com marcador MANTRAS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador MANTRAS. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, junho 25, 2009

Mantra - Os Sons da Iluminação



Um mantra (tib. ngag / sngags, jap. shingon), proteção mental, é uma série de sílabas místicas que invocam a energia de um buddha ou bodhisattva. A repetição (sânsc. japa) de mantras no Vajrayana é tão importante que o buddhismo esotérico também é chamado Mantrayana, o Veículo do Mantra. Existem também os dharanis, mantras mais longos, e as sílabas semente (sânsc. bija) que sintetizam a essência da mente iluminada.


[Os antigos mahasanghikas tinham em seu cânone uma coleção especial de fórmulas mântricas chamada Dharani Pitaka ou Vidyadhara Pitaka. Os dharanis eram meios de fixar a mente sobre uma idéia ou pensamento, uma visão ou experiência obtida na meditação. Estes podem representar a quintessência de um ensinamento, assim como a experiência de determinados estados de consciência, que desta forma podem ser relembrados ou recriados deliberadamente a qualquer momento. Por isso também são chamados de suportes, receptáculos ou berços da sabedoria (sânsc. vidyadhara). Não são funcionalmente diferentes dos mantras, mas em certo grau nas suas formas, já que podem atingir uma extensão considerável e algumas vezes representam a combinação de vários mantras ou sílabas sementes (sânsc. bija-mantra), ou a quintessência de um texto sagrado. Eles eram tanto um produto quanto meio de meditação: "Através da meditação profunda (sânsc. samadhi), adquire-se uma verdade; através do dharani, ela é fixada e retida na memória". [...] Nos textos páli mais antigos [da tradição Theravada], encontramos mantras de proteção ou parittas para afastar perigos, doenças, cobras, espíritos, influências nefastas e outras, assim como criar condições benéficas como saúde, felicidade, paz, um renascimento feliz, riqueza e assim por diante.
(Lama Anagarika Govinda, Foundations of Tibetan Mysticism)


O fundamento filosófico da escola hindu Mimamsa influenciou o uso de mantras no buddhismo Mahayana e Vajrayana.
Em alguns sistemas hindus, diz-se que os mantras são sons primordiais que possuem poder em e por si mesmos. No tantra buddhista tibetano, os mantras não têm tal poder inerente — a menos que sejam recitados por alguém com uma mente focalizada, eles são apenas sons. Porém, para as pessoas com uma atitude adequada, os mantras podem ser poderosas ferramentas que ajudam no processo de transformação.
(John Powers, Introduction to Tibetan Buddhism)

Já que [as sílabas dos mantras] são os símbolos ou marcas do Dharma, elas são definidas como o selo de todos os buddhas. Já que a divindade e o mantra não são diferentes, elas são definidas com divindades por todos os yogis. Já que estas marcas têm a habilidade de abençoar o fluxo mental dos seres sencientes, elas são definidas com buddhas. Já que as bênçãos dos tathagatas estão misturadas com os fenômenos do amadurecimento kármico, elas são definidas como aparência. Já que a sabedoria dos buddhas abençoou as sílabas, elas são definidas como indivisíveis.
(Jamgön Kongtrül Lodrö Thaye, The Light of Wisdom)


Um mantra não é nem uma "palavra mágica" nem um "encantamento". é um instrumento da representação e concentração mentais e por isso um recurso do poder mental (mas não de forças sobrenaturais). A raiz man significa "pensar", enquanto o sufixo tra exprime um instrumento, um recurso de acionamento. O efeito do mantra não depende, por conseguinte, de sua entonação — este é outro mal-entendido amplamente divulgado —, mas sim da atitude mental, das associações conscientes e inconscientes que são criadas através da intuição e dos exercícios a ela ligados.
(Lama Anagarika Govinda, Reflexões Budistas)


A relação entre a fala, a respiração e o mantra pode ser melhor demonstrada através do método pelo qual o mantra funciona. [...] Através da pronunciação repetida, pode-se obter controle sobre uma determinada forma de energia. A energia do indivíduo está fortemente ligada à energia externa, e uma pode influenciar a outra. [...] É possível influenciar a energia externa, efetuando os assim chamados "milagres". Tal atividade é realmente o resultado de se ter controle sobre a própria energia, através do qual se obtém a capacidade de comando sobre fenômenos externos.
(Chögyal Namkhai Norbu, Dzogchen)


Para contar as recitações, geralmente se utiliza um rosário (sânsc. mala, japamala, tib. trengwa / phreng ba) de cento e oito contas. Na prática, considera-se que uma volta do rosário equivale a cem mantras; os oito restantes servem para compensar os mantras recitados distraidamente.


O mantra mais conhecido do buddhismo tibetano é Om Mani Padme Hum (os tibetanos pronunciam Om Mani Peme Hum), associado ao bodhisattva da compaixão, Avalokiteshvara. Nesse mantra, a sílaba Om representa a presença física de todos os buddhas. A palavra Mani, que em sânscrito significa jóia, simboliza a jóia da compaixão de Avalokiteshvara, capaz de realizar todos os desejos. A palavra Padme significa lótus, a bela flor que nasce no lodo; do mesmo modo, devemos superar o lodo das negatividades e desabrochar as qualidades positivas. A sílaba Hum, representando a mente iluminada, encerra o mantra.
Os mantras nem sempre possuem um significado claro e muitos deles são compostos por sílabas aparentemente ininteligíveis. Mesmo assim, eles
são efetivos porque ajudam a manter a mente quieta e pacífica, integrando-a automaticamente na concentração. Eles fazem a mente ser receptiva às vibrações muito sutis e, portanto, aumentam sua percepção. Sua recitação erradica as negatividades grosseiras e a verdadeira natureza das coisas pode ser refletida na claridade resultante em sua mente.
(Lama Zopa Rinpoche, Wisdom Energy)


Como atuam os mantras?


O som exerce um poderoso efeito sobre nosso corpo e nossa mente. E pode acalmar-nos e dar-nos prazer ou ter influência desarmoniosa, gerando uma sensação sutil de irritação. O mantra é ainda mais poderoso do que um som comum: é como uma porta que se abre para a profundidade da experiencia. Visto que os mantras não têm sentido conceitual, não evocam respostas predeterminadas. Quando entoamos um mantra, ficamos livres para transcender os reflexos habituais. O som do mantra pode tranqüilizar a mente e os sentidos, relaxar o corpo e ligar-nos com uma energia natural e curativa.
(Tarthang Tulku, A mente oculta da liberdade)


Recitamos e meditamos sobre o mantra, que é o som iluminado, a fala da divindade, a união do som com a vacuidade. [...] Ele não possui uma realidade intrínseca, é simplesmente a manifestação do som puro, experienciado simultaneamente com sua vacuidade. Através do mantra, não nos apegamos mais à realidade da fala e do som encontrados no cotidiano, mas os experienciamos como sendo vazios. Então, a confusão do aspecto da fala de nosso ser é transformada na consciência iluminada.
(Kalu Rinpoche, The Dharma)


fonte ...internet

terça-feira, junho 09, 2009

Mantra Kodoish


Qual a razão e a origem do mantra sagrado que rege a Confederação Intergaláctica ?

Ao pronunciardes este mantra, freqüências densas são elevadas muitas oitavas acima. Toda vez que ocorre a verbalização desse mantra, essências de luz que estão muito distantes de vós, ouvem. Portanto, se desejais limpar os vossos lares e/ou os ambientes em que se encontram - sejam quais forem - utilizeis esse sagrado mantra.

Esse mantra é imemorial, todos os povos antigos e sagrados o conhecem, nós o trouxemos às vossas mentes e o ancoramos em vossos planos, como quem ancora diretamente o Fogo Divino e presenteia as Essências Divinas aqui viventes com essa via de proteção.

Repetimos: Utilizai este mantra para a proteção de vossos lares, usai-o para a proteção dos vossos corpos físicos e usai-o toda vez que vossa intuição indicar alguma possibilidade de perigo visível.

Assim, entende-se a necessidade de uma verbalização definitiva e determinada que consagre e eleve este mantra para que ele ecoe em todas as partículas que compõem o ar e possa então transmutar cada uma dessas partículas, inclusive as de vossos corpos físicos.

Este mantra pode auxiliar-vos a transmutar o vosso material genético, e neste aspecto temos muitos seres que estarão aqui para vos auxiliar, basta apenas entoá-lo.

Metatron

YOD HE VOD HE

Kodoish, Kodoish, Kodoish

Adonai Tsebayoth

Kodoish, Kodoish, Kodoish

Adonai Tsebayoth

Kodoish, Kodoish, Kodoish

Adonai Tsebayoth
Fonte : Unindo corações

Gayatri Mantra e Gaya Bija


O mantra gayatri, que é um verso do Rg-Veda, ainda hoje é considerado, na Índia, por muitos hindus ortodoxos, como o mais sagrado de todos os hinos védicos. Diz-se que em seus versos "reside todo o Veda embutido em sua semente." Seu valor espiritual foi considerado tão elevado, que antigamente, o seu uso era reservado somente aos "duplamente nascidas" (iniciados), enquanto o seu uso era totalmente proibido às castas inferiores.

O texto é o seguinte:

AUM BHUR BHUVAN SVAH
TAT SAVITUR VARENYAM
BHARGO DEVASYA DHIMAHI
DHIYO YO NAH
PRACODAYAT
AUM

A tradução mais correta dos versos acima é:

"Permita-nos meditar, repletos de veneração, sobre a luz brilhante do divino, admirável e onipotente Ser que tudo criou (os três mundos), possa Ele guiar nossos pensamentos e aspirações, plenos de amor, em direção à Verdade Definitiva, que é o puro Espírito ou essência de Deus".

Portanto, o significado deste hino é que o deus Todo-Poderoso pode iluminar o nosso intelecto, que pode nos conduzir a um caminho de virtudes. De acordo com a tradição yogue, todos os problemas de uma pessoa podem ser resolvidos, se ela for presenteada com o dom da sabedoria. Se tiver a bênção de uma sabedoria prudente, o homem não se enredará em calamidades, nem trilhará em caminhos tortuosos. Diz-se que a sabedoria virtuosa começa a surgir, quando se recita assiduamente este mantra. O resultado é que, num curto período de tempo, a mente se afasta das ações maléficas e o indivíduo passa a ter uma alegria e um entusiasmo, bons pensamentos e boas ações. Por menor que esta tendência possa persistir, o seu eu interior se tornará espiritualmente avançado, dia após dia, e o verdadeiro propósito da vida parecerá cada vez mais próximo.

Recentemente, o yogue indiano Sriram Sarma escreveu: "O mantra gayatri não pertence a nenhuma seita em particular ou não está restrito a nenhuma comunidade. Ele é universal, para o mundo inteiro. Ele contém a cultura, não de uma sociedade em particular, mas a cultura da humanidade. O mantra gayatri é um tesouro e uma herança que pertencem a toda a humanidade, sem exceção."

As escolas de yoga esotérica evitaram o mantra gayatri como tal (como sendo longo demais para a meditação verdadeira), e, em substituição, extraíram dele o gayatri bija secreto, que pode ser usado de acordo com as regras específicas do sistema laya-yoga. Portanto, o bija-mantra atua de forma poderosa no nível do sahasrara chakra



Fonte :Unindo corações

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Acompanhar este Blog

CD e DVD "CAMINHOS DA MÚSICA"