quarta-feira, novembro 11, 2009

«Magia: Condicionamento ou libertação?» ( 2 parte )


(Continuação...


Vitorino de Sousa, em Lisboa:

No coração de muitos reside ainda alguma resistência em relação à aceitação dos processos de reconversão, que estão a ocorrer em certas entidades da chamada «zona sombria» da quarta dimensão. Alguns, intelectualmente, duvidarão de que assim é; outros, não conseguem percepcionar esses fenómenos. Assim, eu – que sou um dos seres nessas condições -, apenas posso projectar a minha renovada vibração sobre vocês. Só espero que sejam capazes de perceber que ela não é distinta da vibração das entidades que aceitam sem reservas.
Por muito absurdo que vos possa parecer, está a ocorrer uma profunda metamorfose em muitos seres que, até há bem pouco tempo, se dedicavam a actividades «sombrias». Afinal, essa realidade não é mais do que o resultado da «fusão» do «Projecto Luz» com o «Projecto Sombra», ocorrida por determinação superior ao mais alto nível da Grande Fonte . Inevitavelmente, tudo isto já está a causar impacto no vosso mundo e nas vossas vidas. Alguns gostariam que esse impacto gerasse mudanças espectaculares, radicais e súbitas. Mas nenhum de nós, sejam aqueles que sempre estiveram ao serviço da Luz, sejam aqueles que estão nela há pouco tempo - ou até os que ainda estão na zona «sombria» -, pretendem grandes fracturas no vosso mundo e na vossa sociedade. E cada um apresenta as suas razões: os servidores da Luz, antigos ou recentes, evitam clivagens inesperadas, para evitar que o sistema se desequilibre perigosamente, o que desencadearia uma série de resultados contrários àqueles que se desejam; os servidores do lado «sombrio» do Espírito não querem mudanças radicais, porque elas afectariam as simbioses de manipulação e condicionamento que mantêm com muitos seres humanos. Portanto, tudo fazem para que as coisas se mantenham estáveis, no sentido da estagnação. Quanto aos servidores da Luz, preferem a estabilidade no sentido dinâmico. Afinal, ambos participam no jogo da polaridade. Não me resta, pois, outra opção senão apelar para a vossa paciência e perseverança, garantindo-vos que o processo de metamorfose de todos os servidores da Sombra se concluirá, mesmo que demore alguns anos. Como vocês costumam dizer noutros contextos: «A vitória é certa»!
Da mesma forma que já pedi o perdão a este que está a falar, pela minha conduta em relação a ele ao longo dos tempos, peço agora, também, o vosso perdão, pois a todos prejudiquei: senão directamente, pelo menos indirectamente, já que comandei o «batalhão» de seres que vos incomodou… e ainda vos incomoda, embora eu, agora, já nada tenha a ver com essas actividades. Tenho consciência, agora, das muitas «diabruras» que vos fiz, e o facto de estar aqui a confessá-las demonstra, inequivocamente, que eu já não sou o que fui. Um verdadeiro servidor da Sombra não pede perdão, tal como a nuvem não tem de pedir perdão quando, feita em chuva, cai sobre a vossa cabeça. Se essa é a função nuvem, a nossa era fazer com que vocês não saíssem do poço do medo. Hoje, porém, tenho a perfeita consciência do que isso implicou. Posso ter passado por uma reconversão total, mas não perdi a memória. Por isso, aqui estou a pedir o vosso perdão!

A forma como vocês (e os outros, que não estão aqui) vão interpretar estas palavras, pouco me importa. Estou a ser tão honesto agora como, antes, fui fiel à minha antiga função. Presentemente, desempenho funções «luminosas» com o mesmo empenho com que desempenhei as anteriores, «sombrias». O grau de consciências é diferente, embora não se possa dizer que o meu grau de consciência anterior era baixo. Não, era distinto, porque outra era a minha matriz, bem diferente da vossa, por sinal. Os seres da Sombra, principalmente os de «alta patente», não actuam por falta de consciência; actuam porque essa é a sua função, cumprindo um acordo feito superiormente. Julgam, por acaso, que nós fomos uma espécie de rebeldes, um «partido da oposição» especializado em boicotar o trabalho do lado luminoso do Espírito? Lamento informar-vos, mas todos vocês têm muito que aprender acerca da relação entre Sombra e Luz. Todavia, para poderem actualizar-se com o que nunca foi dito e com essa nova visão que nunca vos foi apresentada, primeiro têm de livrar a vossa mente de todos os conceitos que ali foram introduzidos, ao longo do tempo, acerca do que é o «bem», do que o «mal», do que é «Deus», do que é o «Diabo», etc. Nenhum destes conceitos é o que julgam ser. A verdade não vos pode condicionar, mas o que vos foi transmitido, ao longo do tempo, não fez outra coisa senão condicionar-vos. Como é evidente, aliás. Logo, não pode ser a verdade. Muita informação sobre este tema, e outros, ainda não vos foi dada, quer por estes dois canais, quer por outros, neste país e noutros, porque o terreno não está preparado. Em seu devido tempo, ser-vos-á revelada informação que poderá renovar as vossas mentalidades e proporcionar-vos notáveis desenvolvimentos. Por agora, basta que sintam e assimilem o conteúdo – muitíssimo desafiador – desta minha comunicação.

Uma coisa é certa: as coisas não são como vocês julgam que foram, ou como julgam que são, ou como julgam que vão ser! Quer isto dizer que o melhor é deixarem de lado as expectativas.
Já sabem que o verdadeiro Caminho é feito sem bagagem. Ora, em termos de bagagem, vocês não se limitam a transportar uma pequena mochila… puxam por carroças cheias de lixo! Assim sendo, como querem que vos fale da leveza? Se falasse, o meu discurso iria parecer-vos incompreensível, para não dizer perverso, uma vez que falar de água a quem está num deserto, sem acesso a ela, é de uma malvadez sem limites. Assim, não garantam a ninguém que sabem o que se está a passar, porque não sabem. A informação que vos tem sido passada, por estes dois e por outros, é somente uma versão oral que narra os acontecimentos em curso. Um dia, quando estiverem reunidas as condições, vocês não precisarão que eu, ou outro qualquer, vos conte como foi, como é ou como será. No dia em que os vossos sistemas estiverem, efectivamente, purificados, quando as «ligações», que foram quebradas, estiverem refeitas, vocês saberão a verdade, sem que ninguém precise de vos fazer revelações. Ainda falta bastante tempo para isso, mas é para lá que vocês se encaminham. Isto já deveria ser o suficiente para vos alegrar e dar a esperança necessária para não desistirem, para darem os passos que têm de dar, de uma forma mais serena e, principalmente, mais confiante.

Se eu surgir, na vossa mente, vestido de vermelho e com uns chifres bem retorcidos, o que vão vocês fazer? Vão activar a imagem arquetípica do diabo, que guardam na vossa mente, ou vão avaliar a minha vibração? Sabiam que eu posso brincar surgindo-vos dessa maneira, embora essa imagem nada tenha a ver comigo? Já repararam que essa experiência poderia ser um teste à vossa confiança no processo de metamorfose pelo qual todos nós - e vocês -, estamos a passar? Portanto, não tomem a nuvem por Juno, como costumam dizer. Vocês têm de ser capazes de distinguir entre a visão de uma criatura com chifres irradiando positivamente, e uma criatura com chifres irradiando negativamente. Se forem incapazes de fazer essa distinção, podem ter a certeza de que estão à mercê dos que tem chifres e irradiam negativamente… que ainda os há muitos! Deixará de haver, um dia, mas, por enquanto, têm de contar com eles.

Eu estou aqui para colaborar, juntamente com muitos outros, com o vosso processo de transformação. Mas não vos posso proteger contra o vosso próprio desleixo. Os vossos sistemas precisam de um profundo processo de depuração. Se vocês ainda têm a capacidade de morder o isco, envenenado por magias negras, que outros lançam, eu não posso impedir nem que eles lancem o isco, nem que vocês o mordam. O que eu posso fazer é o que estou a fazer neste momento: alertá-los, na esperança de que vocês se empenhem um pouco mais na transformação que têm de fazer, de forma a não mais serem tocados por esses meus ex-colegas!
Reparem que não estou a impor um ultimato, nem a fazer ameaças, nem a aliciar-vos com coisa nenhuma! Para mim, esse tempo acabou. Se eu acompanhei as muitas vidas deste, que está a falar, tudo fazendo para que o boicote continuasse activo, hoje estou ao seu lado com a intenção contrária. Por isso, aqui me apresento para falar através dele, na esperança de que, assim, vocês reconheçam a mudança de condição a que fui, e continuo a ser, sujeito, pois ainda não está concluída. A minha metamorfose não está completa, é certo, mas já é suficiente para dispor da autorização para privar com estes dois e convosco. Eu, agora, posso aproximar-me, permanecendo na expectativa, para ver o que vocês vão fazer.
Muito obrigado e, mais uma vez, solicito o vosso perdão.


(Pausa)
(Continua...

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